CÉLULAS DE MOTT
As células de Mott são um tipo distinto de plasmócito (também conhecidas como células em uva ou em amora) que possuem características únicas como vacúolos citoplasmáticos repletos de imunoglobulinas, predominantemente da classe M, o que confere às células um aspecto vacuolizado característico.
Mott Cells. Fonte: Cell wiki. Disponível em: https://www.cellwiki.net/en/aberrations/lymphocytes-mott-cells
As células de Mott foram descritas pela primeira vez por Frederick Walker Mott, e, mais tarde, estudadas por William Russell. Essas células se formam a partir de plasmócitos, que são derivados de linfócitos B e responsáveis pela produção de anticorpos.
Normalmente, os plasmócitos secretam imunoglobulinas para variados fins, mas nas células de Mott ocorre um acúmulo anormal dessas proteínas, formando os vacúolos, os chamados corpos de Russell, que aparecem como inclusões no citoplasma dessas células.
A presença das células de Mott em amostras clínicas pode ser um sinal de atividade inflamatória ou imunopatológica intensa, além delas poderem se apresentar em mieloma múltiplo, linfoma de Burkitt, e linfoma de grandes células B. Estudos recentes demonstraram a presença das células de mott em casos de gastrite associada a infecções como a do Helicobacter pylori.
O estudo dessas células é importantíssimo para o campo da hematologia e imunologia, além de ser fundamental que o laboratório relate a presença dessas células no hemograma, com a seguinte descrição como exemplo:
Presença de x% de células de Mott acima incluídas na contagem de plasmócitos.
Muito além das células de Mott!
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Referências
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