cistatina C

CISTATINA C

Avaliação da Função Renal

A avaliação periódica da função renal é fundamental para a manutenção da saúde e também para auxiliar a detecção precoce de doenças potencialmente graves, como a doença renal crônica.

CISTATINA C

Nesse sentido, exames laboratoriais desempenham um papel vital, sendo a taxa de filtração glomerular (TFG) um dos principais parâmetros utilizados para avaliação, tradicionalmente estimada por meio da depuração de creatinina. 

No entanto, o método possui algumas limitações, incluindo a necessidade de coleta de urina de 24 horas, o que pode ser inconveniente e impreciso em algumas situações clínicas. Adicionalmente, a estimativa da TFG, a partir da creatinina sérica, pode ser imprecisa em certas condições, como em pacientes idosos ou com alterações musculares significativas. Assim, a cistatina C tem ganhado, cada vez mais, destaque como um marcador alternativo para avaliação da função renal.

A busca por um marcador ideal e de fácil obtenção é muito relevante. A cistatina C é um marcador confiável e de fácil execução para avaliar a função renal em diferentes situações clínicas. A cistatina C é uma proteína pequena e solúvel, integrante da família das cistatinas, que atua como um inibidor de proteases cisteínicas. Ela está amplamente distribuída em fluidos corporais e tecidos, desempenhando um papel essencial na regulação das proteases que degradam proteínas e na manutenção da homeostase tecidual. 

A taxa de filtração glomerular é o principal indicador da função renal em pessoas saudáveis e doentes. Apesar dos avanços médicos, a medição precisa dessa taxa ainda é um desafio na prática diária. Marcadores precoces de lesão renal são importantes porque a taxa de filtração glomerular diminui antes do aparecimento de sintomas ou sinais de insuficiência renal, e a cistatina C tem sido sugerida como uma alternativa viável.

A cistatina C é filtrada livremente pelos glomérulos devido ao seu baixo peso molecular e carga elétrica positiva, e sua concentração no soro não varia com idade, sexo, dieta, massa muscular ou peso corporal. Assim, não há diferenças significativas nos valores de referência entre os sexos. Em crianças saudáveis, a concentração de cistatina C se estabiliza no segundo ano de vida, com valores de referência semelhantes aos dos adultos.

Em resumo, a cistatina C é uma proteína multifuncional essencial na regulação das proteases e na manutenção da homeostase tecidual. Seu uso como biomarcador para a função renal e doenças cardiovasculares oferece uma avaliação mais precisa e precoce da saúde dos pacientes. A medição da cistatina C sérica é mais precisa e exata em comparação à creatinina na insuficiência renal crônica, com menor variabilidade. Sua aplicação clínica supera a da creatinina em vários aspectos, especialmente em pacientes com condições que podem afetar a precisão da creatinina como marcador, como doenças musculares e alterações dietéticas.

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Referências

GABRIEL, Ivana Cláudia; NISHIDA, Sonia Kiyomi; KIRSZTAJN, Gianna Mastroianni. Cistatina C sérica: uma alternativa prática para avaliação da função renal?. Revista Brasileira de Nefrologia , v. 33, p. 261-267, 2011.

PRATES, Aline Bodanese et al. Avaliação da filtração glomerular através da medida da cistatina C sérica. Jornal brasileiro de nefrologia= Brazilian journal of nephrology. São Paulo. Vol. 29, n. 1 (2007), p. 48-55, 2020.