hemograma na febre maculosa

O hemograma na febre maculosa

A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável, causada por uma bactéria do gênero Rickettsia. Neste artigo, abordaremos o papel do hemograma na febre maculosa e seu acompanhamento.

Quais bactérias causam a febre maculosa?

A febre maculosa pode ser causada por duas espécies de Rickettsia:

  1. Rickettsia rickettsii: responsável pela forma grave da doença, conhecida como Febre Maculosa Brasileira (FMB).
  2. Rickettsia parkeri: responsável por casos mais leves, especialmente na região da Mata Atlântica.

Transmissão e sintomas

Essa doença é transmitida pela picada de carrapatos do gênero Amblyomma, como o A. sculptum, popularmente chamado de carrapato estrela. É importante ressaltar que qualquer tipo de carrapato pode atuar como vetor da doença, inclusive os que infestam cães. Para a transmissão ocorrer, o carrapato deve permanecer fixado na pele da pessoa por, pelo menos, 4 horas. Conhecer esse período de fixação é fundamental para reduzir a probabilidade de transmissão da febre maculosa.

Hemograma na febre maculosa

Os sintomas iniciais da doença são comuns a outras enfermidades, como febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, falta de apetite e desânimo. Posteriormente, podem surgir manchas avermelhadas no corpo, que crescem e se tornam salientes, podendo causar hemorragias sob a pele. Também é possível ocorrer gangrena nos dedos e orelhas, além de paralisia dos membros até os pulmões. Esses sintomas costumam se manifestar de sete a dez dias após a infecção.

O papel do hemograma na febre maculosa

Quando há suspeita de febre maculosa, o médico solicita o hemograma como exame complementar. Nele, podem ser observadas as seguintes alterações:

Trombocitopenia: a diminuição das plaquetas é um achado frequente e auxilia no diagnóstico da doença.

Leucograma: os valores de leucócitos podem estar diminuídos normais ou aumentados, apresentando, em alguns casos, granulação grosseira e desvio à esquerda.

Anemia: pode haver redução dos níveis de hemoglobina e hematócrito.

Hemograma na febre maculosa

Exames específicos para diagnóstico da patologia

Além do hemograma, outros exames específicos são solicitados para confirmar o diagnóstico da febre maculosa, como a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), Exame de Imunohistoquímica, Técnicas de biologia molecular (PCR) e isolamento da bactéria. É fundamental que o médico avalie todos os resultados para realizar o diagnóstico preciso.

Conclusão

Os exames complementares, como o hemograma, são essenciais na suspeita de febre maculosa, permitindo a detecção precoce e o início imediato do tratamento adequado. A rapidez na realização dos exames é fundamental para garantir o melhor resultado para o paciente, auxiliando-o a se recuperar com mais eficiência. Caso haja suspeita dessa doença ou qualquer outra condição médica, é importante buscar atendimento médico o mais breve possível.

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Referências

FIOL, Fernando de Sá Del et al. A febre maculosa no Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 27, p. 461-466, 2010.

MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Roteiro para Capacitação em Febre Maculosa para Instrutores. Brasília: Ministério da Saúde, [2022]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/roteiro_capacitacao_febre_maculosa_instrutor.pdf. 

MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Febre Maculosa. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/f/febre maculosa#:~:text=A%20febre%20maculosa%20%C3%A9%20uma,transmitida%20pela%20picada%20do%20carrapato