Linfócito Reativo e Monócito: Como reconhecer
Diferenciar Linfócito Reativo de Monócito em análises laboratoriais pode ser um desafio para analistas clínicos. Contudo, é crucial reconhecer essas células adequadamente para um diagnóstico preciso. Neste artigo, abordaremos as características distintas de ambas as células e como diferenciá-las de forma eficaz em sua rotina profissional.
Linfócito Reativo: Visão Geral e Importância do Reconhecimento
Os linfócitos Reativos são linfócitos com alterações morfológicas benignas, desencadeadas por estímulos imunológicos, especialmente em processos inflamatórios ou infecciosos, como os de origem viral. É fundamental identificar essas células, pois além das alterações morfológicas, sua quantidade pode aumentar, indicando uma resposta imunológica ativa.
Morfologia do Linfócito Reativo:
– Podem ter tamanho aumentado;
– Contorno nuclear irregular;
– Cromatina com regiões mais frouxas;
– Presença ou não de nucléolos;
– Citoplasma limpo com basofilia variável, podendo conter vacúolos e variações de cores;
Ao se deparar com células adjacentes, como hemácias, o linfócito reativo respeita o espaço ao contorná-las na maioria das vezes.
Monócito: Características e Identificação
Os Monócitos são as maiores células de defesa presentes no sangue periférico. Seu núcleo é geralmente reniforme,contudo pode apresentar grande variabilidade morfológica, e o citoplasma tem uma coloração cinza-azulada opaca , podendo conter vacúolos e grânulos azurófilos finos (aspecto sujo). A cromatina madura porém mais frouxa que os outros leucócitos maduros.
Diferenciação entre Linfócito Reativo e Monócito
Para diferenciar eficientemente essas células, é essencial que o analista clínico observe atentamente as características do núcleo e do citoplasma. Nunca se deve considerar apenas uma característica isolada, sendo crucial correlacionar os achados laboratoriais com a história clínica do paciente.
O conhecimento preciso na diferenciação entre Linfócito Reativo e Monócito é um aspecto vital para o diagnóstico adequado de pacientes. A compreensão das características morfológicas dessas células e sua correta identificação ajudarão a proporcionar um atendimento clínico mais eficaz e preciso.
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Referências:
Bain, Barbara J. Células sanguíneas : um guia prático [recurso eletrônico] / Barbara J. Bain ; [tradução: Renato Failace]. – 5. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2016.
Oliveira, Raimundo. Atlas de Hematologia. – 1.ed. – São Paulo: Livraria Médica Paulista Editora, 2014.