Púrpura Trombocitopênica Idiopática

Púrpura Trombocitopênica Idiopática

A Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI), também conhecida como púrpura trombocitopênica autoimune, é um distúrbio autoimune do sangue caracterizado pela destruição anormal de plaquetas no corpo. Neste artigo, exploraremos em detalhes a PTI, incluindo os aspectos clínicos e diagnóstico.

Púrpura Trombocitopênica Idiopática

Contextualizando a Púrpura Trombocitopênica Idiopática 

É uma condição de saúde adquirida, em geral, benigna, cuja causa permanece desconhecida. Esta doença é caracterizada pela trombocitopenia, que é a presença de baixas contagens de plaquetas no sangue. Ela pode ser classificada com base na faixa etária do paciente afetado, sendo designada como infantil ou adulta, e quanto à sua duração, sendo categorizada como aguda ou crônica.

Apesar da origem da doença ainda não ser compreendida, são identificados autoanticorpos, frequentemente da classe IgG, que têm como alvo os antígenos presentes na membrana das plaquetas. Uma vez que uma plaqueta possui um anticorpo ligado à sua membrana, ela se torna alvo dos macrófagos localizados no baço e em outras áreas do tecido reticuloendotelial, onde são eliminadas. Isso resulta em uma redução na vida média das plaquetas e, consequentemente, em contagens mais baixas de plaquetas circulantes no sangue.

Características Clínicas da Púrpura Trombocitopênica Idiopática

A PTI é frequentemente marcada por sintomas de sangramento, devido à redução do número de plaquetas no sangue. Os sintomas comuns incluem:

  • Púrpura Cutânea: Manchas roxas na pele (púrpura) devido a pequenos sangramentos sob a pele.
  • Petéquias: Pequenos pontos vermelhos ou roxos na pele, que são basicamente pequenos sangramentos pontuais.
  • Sangramento Gengival e Nasal: Sangramento espontâneo ou fácil nas gengivas e nariz.
  • Sangramento Menstrual Excessivo: Mulheres com PTI podem experimentar períodos menstruais mais significativos.
  • Sangramento Gastrointestinal: Isso pode se manifestar como sangue nas fezes ou vômito com sangue.
  • Sangramento em Outros Órgãos: Em casos graves, pode ocorrer sangramento em órgãos internos, o que é potencialmente perigoso.

Exames laboratoriais e Diagnóstico

O diagnóstico de PTI é de exclusão, o que significa que outras condições que poderiam causar trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas) precisam ser descartadas.

– Hemograma: A leitura de lâmina confirma a plaquetopenia através da contagem realizada pelo aparelho, e a não ser que o início seja muito súbito, evidencia também plaquetas de tamanho aumentado. O VPM e a amplitude de distribuição das plaquetas (PDW) costumam apresentar um aumento. Além disso, a porcentagem de plaquetas reticuladas tende a ser notavelmente elevada, mas não pode ser considerada um achado distintivo. 

– Anti-HIV e Anti-HCV: Deve-se fazer pedidos regulares desses exames em adultos para fins de diagnóstico diferencial, visto que uma infecção crônica, anteriormente assintomática, pode se apresentar inicialmente com a ocorrência de trombocitopenia.

– Biópsia de Medula Óssea: Deve ser considerada caso o paciente apresente algum aspecto atípico no hemograma. 

Além disso, devem ser solicitados regularmente exames para avaliar a função hepática, renal e coagulação sanguínea. 

A PTI é uma condição normalmente branda, porém os casos graves podem requerer uma abordagem multidisciplinar para diagnóstico e tratamento. Com a conscientização sobre os sintomas e opções terapêuticas disponíveis, é possível gerenciar eficazmente a PTI e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A colaboração entre hematologistas, imunologistas e analistas clínicos garante o tratamento adequado e o monitoramento contínuo.

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Bain, Barbara J. Células sanguíneas: um guia prático [recurso eletrônico] / Barbara J. Bain ; [tradução: Renato Failace]. – 5. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2016.