LMC

O fim da fase acelerada da LMC: Atualização da OMS

A 5ª edição da Classificação dos Tumores Hematolinfoides em 2022 trouxe uma relevante atualização sobre a fase acelerada da Leucemia Mieloide Crônica (LMC). Neste artigo, discutiremos os avanços nessa fase e sua importância.

LMC: Fisiopatologia

A Leucemia Mieloide Crônica é caracterizada pela presença do cromossomo Philadelphia (Ph), resultante da translocação t(9;22)(q34;q11) ou reorganização molecular dos genes BCR e ABL1 em células pluripotentes. A LMC podia cursar duas ou três fases, a primeira sendo fase crônica (FC), que podia se seguir ou não da fase acelerada (FA) e depois para a fase blástica (FB). No entanto, com a nova atualização da OMS, a fase acelerada deixa de ser necessária.

LMC

História natural da LMC e a atualização da OMS

Antes da introdução dos inibidores de tirosina quinase (TKI) no tratamento da LMC, a história natural da doença era categorizada como bifásica ou trifásica. Contudo, com a terapia de TKI e o monitoramento eficaz, a progressão para fases avançadas da LMC foi significativamente reduzida. Atualmente, a taxa de sobrevida global em 10 anos para pacientes com LMC é estimada em 80 a 90%. A OMS, considerando esses avanços, optou por omitir a designação da fase acelerada na classificação atual.

Fase blástica da LMC

Para determinar a fase blástica da LMC, a OMS estabelece critérios específicos, incluindo a presença de ≥20% de blastos no sangue ou na medula óssea, a proliferação de blastos fora da medula ou linfoblastos aumentados no sangue periférico ou na medula óssea.

Considerações finais

É de extrema importância que os profissionais da área da saúde estejam atentos e em constante atualização quanto às diretrizes e atualizações promovidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa prática é essencial para que possam oferecer serviços médicos e assistência aos pacientes portadores de Leucemia Mieloide Crônica (LMC) de acordo com as mais recentes normas e protocolos estabelecidos pela instituição.

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Referências

CHAUFFAILLE, Maria de Lourdes LF. Neoplasias mieloproliferativas: revisão dos critérios diagnósticos e dos aspectos clínicos. Revista Brasileira de hematologia e hemoterapia, v. 32, p. 308-316, 2010.

Alaggio, R., Amador, C., Anagnostopoulos, I. et al. The 5th edition of the World Health Organization Classification of Haematolymphoid Tumours: Lymphoid Neoplasms. Leukemia 36, 1720–1748 (2022). https://doi.org/10.1038/s41375-022-01620-2