Síndrome Hemolítica Urêmica

Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU): Causas e Diagnóstico

A síndrome hemolítica urêmica (SHU) é uma doença grave que se manifesta através da tríade de anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia e lesão renal aguda. Geralmente ocorre após um episódio de diarreia e é mais comum em crianças com até 5 anos de idade.

Diversos fatores podem causar a síndrome hemolítica urêmica (SHU), sendo a infecção por Escherichia coli produtora da toxina Shiga (STEC) a causa principal. Essa infecção pode ser adquirida por meio de alimentos ou água contaminados com fezes. Além da infecção, a SHU também pode ser hereditária, causada por medicamentos, transplantes ou até mesmo pela gravidez.

A toxina Shiga liberada pela Escherichia coli tem a capacidade de causar lesões vasculares nos rins, levando à formação de edemas e microtrombos. Isso impede que as hemácias passem pelos glomérulos renais, resultando em anemia hemolítica.

Síndrome Hemolítica Urêmica

Embora o sorotipo mais conhecido da Escherichia coli associado à síndrome hemolítica urêmica seja o O157:H7, outros sorotipos e outras bactérias também podem estar envolvidos no desenvolvimento dessa doença.

Os sintomas da SHU incluem cólicas abdominais intensas, palidez, diarréia, hematomas, febre, vômitos e fezes com sangue (hematoquezia).

Para o diagnóstico da SHU, é fundamental realizar uma série de exames laboratoriais abrangentes, a fim de obter informações precisas sobre a condição do paciente. Alguns desses exames incluem:

Hemograma: que avalia a morfologia das células sanguíneas, contagem de células sanguíneas e série plaquetária, permitindo identificar a presença de anemia hemolítica e alterações nas leucócitos e plaquetas.

Coprocultura: utilizada para identificar a presença da bactéria patogênica na amostra de fezes.

Marcadores de lesão renal: como a dosagem de ureia e creatinina, que podem indicar a presença de insuficiência renal aguda, uma característica comum em pacientes com síndrome hemolítica urêmica.

Nos exames laboratoriais bioquímicos, é possível identificar algumas alterações características da síndrome hemolítica urêmica, como aumento dos níveis de LDH, bilirrubina indireta, ureia e creatinina. No hemograma, podem ser observados níveis reduzidos de hemoglobina, presença de esquizócitos, queratócitos, policromasia e algumas vezes eritroblastos no sangue periférico e plaquetopenia, podendo ter macroplaquetas e plaquetas gigantes.

Síndrome Hemolítica Urêmica

A correta realização e interpretação dos exames laboratoriais pelo analista clínico, correlacionando-os com os sinais e sintomas, são essenciais para orientar os médicos no tratamento adequado do paciente e melhorar seu prognóstico.

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Referências:

Ciência News. Hematologia. Disponível em: https://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/revista_virtual/hematologia/hemato22.pdf. Acesso em: 09 de julho de 2023.

SciELO. Journal of Biological Sciences. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbn/a/TcgxsXvHyNxMJGSTvT5wS4n/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 09 de julho de 2023.

Ministério da Saúde. Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU). Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/shu#:~:text=%C3%89%20uma%20doen%C3%A7a%20grave%2C%20caracterizada,epis%C3%B3dios%20de%20diarreia%20com%20sangue.. Acesso em: 09 de julho de 2023.

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Centro de Vigilância Epidemiológica. Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU). Disponível em: https://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/indice-de-a-z/shu.htm. Acesso em: 09 de julho de 2023.